Em um mundo cada vez mais conectado, passamos cada vez mais partes do nosso tempo diante de telas, seja no trabalho, em nossos dispositivos móveis ou até mesmo durante o lazer. Mas o que muitos não sabem é que a exposição constante à luz azul emitida por essas telas afeta diretamente a saúde da nossa pele e pode acelerar o envelhecimento.
Diversos estudos têm comprovado uma relação entre a exposição à luz azul e o envelhecimento precoce da pele.
A luz azul é emitida por telas de aparelhos eletrônicos, como smartphones e computadores, apesar de ser essencial para regular o ritmo circadiano e manter o estado de alerta durante o dia, a exposição excessiva, principalmente noturna, a essa luz traz malefícios à saúde.
Ela demonstrou acelerar o processo de envelhecimento cutâneo, além disso, foi observada uma maior incidência de hiperpigmentação cutânea em pessoas expostas regularmente a essa forma específica de luz.
A alteração no ritmo circadiano é outra preocupação associada à exposição à luz azul. Nossos corpos possuem um relógio biológico interno que regula vários processos fisiológicos, incluindo a reparação da pele durante o sono e exposição noturna à luz azul pode distorcer esse ritmo, interferindo na qualidade do sono e prejudicando a capacidade natural da pele de se regenerar.
Por ser um problema bastante recente, cada vez mais estudos têm se dedicado a entender melhor como esse processo ocorre e como prevenir de forma mais eficaz o problema, uma vez que atualmente as únicas formas de prevenção são a redução do tempo de uso de telas e a redução da luminosidade das telas durante o uso.
REFERÊNCIAS:
THE IMPACT of blue light and digital screens on the skin. Journal of cosmetic dermatology, [s. l.], 2023. DOI https://doi.org/10.1111/jocd.